Vim de Portugal até à Nova Zelândia com um encontro marcado
com o Matheus, meu querido companheiro de viagem da ilha norte.
O Matheus é
surfista e tem um carro, dois eixos que encaminharam a nossa rota nas primeiras
semanas. Os dias de litoral e interior foram decididos consoante o mar, um plano mestre aqui do barão Botelho.
Ter um carro para viajar é o ideal, cada milímetro deste país é de apreciar.
Ter um carro para viajar é o ideal, cada milímetro deste país é de apreciar.
O carro, não é um 4x4, mas tem sido tratado como tal.
O Matheus
insiste em entrar serra a dentro com ele, e atolá-lo na areia sempre que pode.
Acabados de chegar a Pouto, (que é uma terra no meio do nada, tenho até a sensação de não nos termos cruzado com um único carro nas 2 horas que antecederam a chegada), decidimos ir ver o mar e explorar a costa.
-Teresa, vamos só ali ver aquele pico, mas vamos de carro eu
acho que é de boa.
-Achas mesmo Matheus? A areia parece-me fofa...
A nossa sorte é que a simpatia neozelandesa é incomparável! Conseguimos atolar o carro numa terra esquecida ao anoitecer e passado 1 minuto aparece ajuda: um Ser iluminado com uma 4x4.
Mas não foi à primeira, tivemos de ir buscar o trator. Fomos na caixa da pick up a céu estrelado, na companhia duma cadela que se assemelhava a uma vaquinha em ponto pequeno, obesa. Todos contentes, com o vento no focinho, rumo a casa da cunhada deste senhor, a proprietária do trator.
Para o resgate do carro veio a família em peso, o senhor da 4x4, a mulher, a irmã, os filhos e a cadelinha.
Perguntaram-nos:
-Mas tencionavam mesmo vir para Pouto, ou perderam-se?
De tal forma era estranho Pouto ser uma atração turística.
Com esta odisseia, anoiteceu. E como Pouto não foge à regra, estava tudo fechado, não havia sítio para ficar ou jantar e decidimos ir para a cidade mais próxima.
Foi uma aventura sortuda! Quase que se acabaram as nossas barrinhas da sorte, como diz o Matheus.
Com esta odisseia, anoiteceu. E como Pouto não foge à regra, estava tudo fechado, não havia sítio para ficar ou jantar e decidimos ir para a cidade mais próxima.
Foi uma aventura sortuda! Quase que se acabaram as nossas barrinhas da sorte, como diz o Matheus.