terça-feira, 21 de outubro de 2014

Minhocas fluorescentes

Vamos ver o céu às McLaren Falls hoje à noite!
Já lá fui várias vezes e quero sempre voltar. 
Quando a Christine, a amiga que fiz em Sydney, se cruzou comigo na Nova Zelândia, passamos lá umas horas.
Não pude deixar de lhe mostrar este lugar.

Nas McLaren Falls o meu batimento cardíaco já acelerou várias vezes. A primeira vez que lá fui foi para saltar da cachoeira mas não tive coragem. Devo ter ficado mais de meia hora a olhar para baixo e desisti.
Fui lá no dia seguinte para provar a mim mesma que consiguia, como se pode ver na fotografia, um leitão voador.
As caminhadas noturnas, como vamos fazer hoje, também me deram um friozinho na barriga da primeira vez, está muito escuro, ouvem-se todos os barulhos da natureza e não se vê nada a não ser aquele céu maravilhoso de pirilampos!
Chamam-lhes glow worms, são umas minhocas luminosas minúsculas. 
Parece meio magia caminhar perto do lago com estrelinhas a acompanhar!
Os glow worms podem ser vistos em vários lugares da Nova Zelândia, nas Waitomo Caves especialmente, onde foi tirada a fotografia abaixo. É uma visita guiada cheia de histórias num barquinho.
Mas nas McLaren Falls somos só nós e a noite, eu adoro.

É o que vamos fazer hoje depois do jantar!




Um pulo aqui ao lado

Eu e o Matheus decidimos dar um pulinho aqui ao lado de Mount Maunganui, e seguimos para Rotorua que fica a uma hora e pouco daqui.
Rotorua é conhecida pela sua atividade geotermal, disseram-me que era lindo. Se é...
A Nova Zelândia às vezes parece um pedaço de terra esquecido no mundo, onde tivemos a sorte de dizer: PRESENTES!
Em Rotorua relembrei como é bom tomar banho nas piscinas termais, como fiz no Japão. Dorme-se profundamente depois de se boiar 15 minutos naquela água a ferver e é um mimo para o corpo.
O lugar é abençoado, tem lagos, vulcões e floresta, paragem obrigatória na Nova Zelândia.

Depois de Rotorua seguimos para Taupo, que é muito perto.
Taupo partilha das mesma atrações geotermais de Rotorua mas é mais turístico, tem muita gente e o centro tem mais oferta, algo pouco comum neste país (no bom sentido).
Taupo é também muito sonante pelos desportos radicais, é aqui que se fazem os famosos skydiving e bungee jumping na Nova Zelândia.
Tínhamos de fazer qualquer atividade em Taupo, o Matheus estava em pulgas para me arrastar para o bungee, mas a nossa carteira escolheu o paintball que tem tudo a ver.
Acordar as 8 da manhã para ser baleada, não é muito convidativo, mas não podia ser uma menina e fui. E fui baleada. E dói.

A caminho do lago de Taupo descobrimos umas piscinas quentes naturais, são num cruzamento de dois rios, um quente e um frio. Eu e o Matheus temos uma aposta a decorrer: sempre que encontrarmos uma cachoeira temos de tomar banho. Desta vez não foi difícil.

Teminámos o passeio na Redwood Forest, uma floresta com árvores arranha-céus e lagos turquesa, um cenário montado!